Segurança Psicológica - Como a gestão emocional influencia a retenção de talentos nas empresas
6 de mai. de 2025

O que é gestão emocional nas empresas?
A gestão emocional vai além de oferecer apoio psicológico ou realizar campanhas de saúde mental em datas específicas. Trata-se de construir um ambiente seguro, saudável e equilibrado, onde os colaboradores se sintam ouvidos, respeitados e valorizados.
Ela envolve ações práticas como:
Lideranças com escuta ativa;
Políticas de feedback bem definidas;
Reconhecimento constante;
Clareza nas expectativas e nas metas;
Prevenção de situações de estresse, conflitos e sobrecarga.
Quando o emocional do colaborador é negligenciado, os impactos aparecem silenciosamente: desmotivação, queda de produtividade, aumento do absenteísmo e pedidos de desligamento. E tudo isso pode ser evitado com ações simples — mas consistentes.
A relação entre saúde emocional e rotatividade
Um dos principais motivos que levam profissionais a deixarem seus empregos é o esgotamento emocional. E isso não significa, necessariamente, que estão em busca de salários melhores. Na maioria das vezes, a decisão está ligada ao clima interno, à falta de reconhecimento e à sobrecarga emocional.
Segundo uma pesquisa da Great Place to Work, ambientes tóxicos ou emocionalmente negligentes aumentam significativamente o índice de rotatividade nas empresas. Isso porque o colaborador deixa de se sentir parte do time e começa a buscar outro lugar onde sua saúde mental seja respeitada.
Empresas que cuidam das emoções do time não apenas evitam perdas, mas conquistam mais lealdade, engajamento e produtividade.
O que diz a NR-1 sobre isso?
A nova versão da NR-1, em vigor após a Portaria nº 6.730/2020, trouxe uma mudança histórica: agora, além da saúde física, as empresas são legalmente responsáveis pela prevenção dos riscos psicossociais — ou seja, precisam cuidar também da saúde emocional dos colaboradores.
A norma exige que os riscos psicossociais sejam identificados, avaliados, controlados e monitorados. Isso inclui:
Clima organizacional tóxico;
Falta de escuta;
Excesso de demandas;
Assédio moral ou sexual;
Metas desumanas;
Falta de reconhecimento ou de clareza.
Ou seja, empresas que ignoram a saúde emocional podem sofrer multas, processos trabalhistas e até interdições — além de perderem os profissionais mais valiosos.
Como aplicar a gestão emocional no seu negócio
Se a sua empresa ainda não olha para esse tema de forma estratégica, aqui vão ações práticas que você pode implementar agora para promover um ambiente emocionalmente seguro e de alta retenção:
Implemente uma cultura de feedback constante
Não espere o fim do trimestre para conversar com a equipe. A comunicação precisa ser contínua, clara e construtiva.Aplique pesquisas de clima organizacional regularmente
Saber como os colaboradores estão se sentindo é essencial. Utilize os dados para tomar decisões e ajustar rotas.Desenvolva lideranças emocionalmente inteligentes
Líderes despreparados são uma das maiores causas de rotatividade. Invista em capacitação com foco em empatia, escuta e mediação de conflitos.Reconheça conquistas, por menores que sejam
A valorização frequente é uma das formas mais poderosas de manter o engajamento alto e o clima saudável.Ofereça apoio profissional e canais de escuta segura
Espaços confidenciais para que o colaborador possa falar sobre o que sente são cruciais para prevenir crises emocionais.
Conclusão
A gestão emocional não é uma tendência passageira — é uma necessidade estratégica e agora também uma obrigação legal com a NR-1. Empresas que cuidam do bem-estar emocional de suas equipes saem na frente: atraem, retêm e desenvolvem os melhores talentos.
Na POP RH, ajudamos sua empresa a criar ambientes emocionalmente seguros, fortalecer a cultura organizacional e se adequar à NR-1 com inteligência e sensibilidade.
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